Conhecendo a PerSe


Salve Salve integrantes e seguidores da nave Big Brother, brincadeira! Na publicação de hoje vou contar a vocês um pouco mais sobre a PerSe que foi o primeiro portal de publicação e comercialização de livros independentes que eu conheci, meu primeiro contato com a editora foi na Bienal do Rio de janeiro deste ano de 2015.

Para ser bem sincero a Perse até agora foi o portal mais completo que pude encontrar no mercado, lembrando que eu não ganho nada para fazer isso então pretendo ser bem sincero aqui.
Segundo a própria Perse "Nossa missão é ajudá-lo a realizar seu sonho de publicar seus livros da forma mais simples e prática possível, direto pela Internet. Os autores farão isso sem qualquer intermediação e gratuitamente. Caso necessite, estaremos à disposição para auxiliá-los em qualquer fase do processo de publicação, divulgação e comercialização dos seus livros.
Esse é certamente o modelo mais rentável existente no mercado, pois são os próprios autores quem determinam o quanto desejam receber de royalties e o preço de venda dos seus livros."

Sinceramente não é o modo mais rentável não, como a maioria sabe comecei esse site apenas por culpa do livro que venho escrevendo, atualmente com oitenta e uma páginas e apenas na metade da história ele já estaria bem caro se eu tivesse intenção de publicar pela Perse, entenda que o site possui uma clareza muito grande do que cada coisa custa para que seu livro saia pronto em suas mãos, vamos a um modelo.

Esse orçamento é com base no meu livro então vamos adicionar a quantidade de 81 páginas, a capa será em papel cartão, com brochura com orelha, o papel do miolo será um especial para livro e com formato 14 x 21 e será preto e branco. São opções dadas no site da Perse. Até aqui temos um custo gráfico de R$ 22,44, adicionei a minha remuneração em apenas um real, então temos os seguintes custos da imagem a baixo.

Resumindo meu livro será vendido por R$ 27,41 e ai que mora o problema, acredito eu que meu livro seja concluindo com 200 páginas, só que estou falando em páginas do World que aumentam e muito na hora da formatação para o formato adequado, se colocarmos uma base de 350 páginas o livro sairá pelo preço de R$ 71,04 comigo ganhando ainda apenas R$ 1,00 em cada venda.

Pegando como exemplo o Livro "O último Policial" da editora Rocco podemos ver o quão isso é desigual o livro tem ao todo 320 páginas e é vendido por aproximados R$ 33,00 na Livraria da Travessa. Eu já teria um grande problema em competir com uma editora mais conhecida que vende em livrarias que todo mundo conhece, somos pequenos escritores querendo crescer no mercado como poderia alguém comprar um livro nosso a esse valor, nem meus amigos comprariam um livro meu a R$ 70,00 e não estou querendo desvalorizar o meu trabalho, é que no mercado atual ninguém compraria.

A grande vantagem da PerSe é que todo o trabalho para chegar no livro pronto é realmente gratuito e o lucro que ela terá será todo em cima de suas vendas, ela acrescenta o valor de 25% do valor que você decidiu ganhar em cada obra, com o minimo de R$ 1,00, ou seja, se você escolheu ganhar R$ 10,00 em cada livro, ela ganhar R$ 2,50 em cada livro seu vendido, lembrando que esses 25% não são descontados do seu lucro e sim acrescidos ao valor total do livro.

Ela ainda oferece diversos serviços como Assessoria na Publicação: Revisão Profissional; Edição de Texto (Copidesque); Diagramação Profissional; Capa Personalizada; ISBN - Livros Impresso; ISBN - Livros eBook e outros.

Querendo entender como funciona um pouco mais a editora mandei um e-mail hoje a ela informando o preço exorbitante que ela havia cobrado para fazer o "meu livro" e assim que obtiver a resposta postarei aqui.

Infelizmente este é um serviço muito bom, mas que não é nada viável pagar.

Irmandade das Letras


Boa tarde senhoras e senhores, hoje venho aqui com muita felicidade anunciar o primeiro integrante da Network Literato, graças a essa parceria o site começará a oferecer resenhas de alguns livros para vocês, conheça um pouquinho deste belo trabalho que a equipe da Irmandade fazem:

O projeto "Irmandade das Letras" surgiu quando três amigos, que se encontraram através de suas histórias no Wattpad, decidiram dedicar seu tempo e escrita para ajudar aqueles que usam a plataforma para publicar suas obras. Através de resenhas e divulgação em grupos, nossa intenção é fazer com que os autores ganhem reconhecimento e tenham uma maior visibilidade dentro desse mundo, além de também incentivá-los a continuar escrevendo e deixando sua imaginação livre. Se cobramos por isso? Na nossa visão isso não seria justo, afinal a página também serve como divulgação de nossos próprios trabalhos, então vamos apenas dizer que é uma troca justa."

Para conhecer um pouco mais o Irmandade das Letras é só Clicar Aqui para ir em sua página no Facebook.

Então quer fazer parte da Network Literato também? Clique Aqui e saiba como.

Uso da Vírgula

Clique nesta imagem, se tiver coragem.

Boa noite caros leitores do Colégio Literato possuidores de beleza impar, hoje venho compartilhar com vocês uma coisa que eu até conheço o seu uso e vivo usando inutilmente por culpa do meu dedo que gosta de apertar este botão. Usar a virgula as vezes torna a leitura cansativa para aquele leitor que lê conforme o português manda, então leiam um pouco sobre o tema e comecem a notar como vocês usam suas vírgulas. Esta matéria foi escrita pela especialista em Língua portuguesa Marina Cabral para o site Brasil Escola

Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito → verbo → complementos do verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:

1. Não se usa vírgula:
Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:

a) entre sujeito e predicado.

Todos os alunos da sala    foram advertidos.
             Sujeito                            predicado

b) entre o verbo e seus objetos.

O trabalho custou            sacrifício             aos realizadores.
                   V.T.D.I.              O.D.                             O.I.

Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.




2. Usa-se a vírgula:
Para marcar intercalação:

a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, vem caindo de preço.

b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.

c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.

Para marcar inversão:

a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.

b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.

c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982.

Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.

Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:

Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.

Usa-se a vírgula para isolar:

- o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico.

- o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.

Autografia


Boa tarde Cavalheiros e Damas do Brasil, hoje venho falar com vocês sobre um tema bastante complicado para qualquer escritor iniciante, prometi a mim mesmo que não usaria este site para fazer propagando do meu livro então não farei, mas posso contar aqui as minhas preocupações ao menos.

Na bienal deste ano aqui no Rio de Janeiro conheci a PerSe, ao qual receberá também sua publicação aqui no Colégio e foi através dela que comecei a descobrir as formas independentes de publicar o seu livro e quero hoje, neste primeiro post do Publique-se, apresentar a Autografia.

Conheci esta editora através de uma rápida pesquisa na internet e confesso que fiquei um pouco decepcionado pela falta de transparência na campanha feita em seu site, o que se entende lendo o tópico "Sobre a Autografia" que esta em seu site é que o escritor terá diagramação, revisão e capa para seu livro de forma gratuita desde que você publique por eles.

Infelizmente não é mostrado a nós como funciona a questão do registro da obra, o que é muito importante. Não mostra a porcentagem de lucro que eles receberão em cima de nosso livro, nem os custos que teremos com a publicação e também não mostra quanto iremos ganhar.

O que falta nesse site é a questão realmente da transparecia de informações, mostrar os modelos que poderemos dar a nossas publicações, os custos, a qualidade do papel impresso e também um orçamento para sabermos a quanto será vendida nossa obra. Parece-me também que não há parceria com outras lojas o que acarretará que seu livro só será vendido pelo próprio site da editora.

Um pró muito interessante ao menos para os cariocas como eu é que como sua sede fica aqui no Rio de Janeiro eles oferecem também eventos gratuitos para o lançamento de sua obra o que é muito legal.

Se caso tenha ficado curioso ou interessado em publicar sua obra pela Autografia, seu endereço aqui no Rio de janeiro fica localizado na Av. Rio Branco 185, sala 2105, Centro, Rio de Janeiro - Cep: 20040-007 e também conheça o seu site clicando Aqui.

Já conhece a Autografia? Passei uma imagem errada dela? Ou a própria Autografia quer fazer contato para esclarecer essas dúvidas?

Ou para qualquer outra coisa entre contato pelo nosso e-mail (contatoliterato@bol.com.br) e lhe atenderei com o maior prazer.

‘Duzentas mil pessoas’ ou ‘duzentos mil pessoas’?


A questão da invariabilidade não é tão simples. Os numerais cardinais não sofrem, em geral, flexão de gênero, mas há exceções importantes, que usamos todos os dias sem pensar duas vezes: um/uma, dois/duas e as centenas acima de cem – duzentos/duzentas, trezentos/trezentas etc. E atenção, porque esta parte engana muita gente: a flexão se aplica a tais elementos mesmo que eles estejam presentes em números de maior vulto.

Assim, do mesmo modo que dizemos “dois mil reais” (porque “real” é substantivo masculino), mas “duas mil cabeças de gado” (porque “cabeça” é substantivo feminino), dizemos “duzentos mil brasileiros”, mas “duzentas mil pessoas”.

Observe-se que a flexão de gênero sofrida pelos numerais um, dois e centenas acima de cem não resiste ao poder do milhão. Está errado falar em “duas milhões de assinaturas” ou “quinhentas milhões de pessoas”. Prevalece o gênero masculino de milhão, como ocorre também com bilhão, trilhão e assim por diante.

Isso se dá porque milhão, que gramaticalmente é um numeral mesmo, se aproxima nesse caso dos substantivos cento e milhar, masculinos, ou dúzia e dezena, femininos, que são chamados de “coletivos numerais” por seu papel de quantificação. Estes, como milhão, bilhão e o resto da turma, fazem valer seu próprio gênero sobre o dos elementos quantificados: “dois centos de mariolas”, “dois milhares de folhas”, “uma dúzia de ovos”.

Via: sobrepalavras/todoprosa

Eventos para Novembro/2015

Quer adicionar o seu evento aqui, escreve ele nos comentários que nós adicionaremos!


FÓRUM DAS LETRAS DE OURO PRETO (MG)
Quando: 4 a 8 de novembro | Onde: Ouro Preto | Mais informações | Entrada gratuita

FEIRA MIOLOS (SP)
Quando: 7 de novembro | Onde: São Paulo – Biblioteca Mário de Andrade | Mais informações | Entrada gratuita

PALAVRA EM MOVIMENTO – ARNALDO ANTUNES (DF)
Exposição com caligrafias, colagens, instalações e objetos poéticos do escritor.
Quando: Até 8 de novembro | Onde: Museu Nacional dos Correios, Brasília (SCS – Setor Comercial Sul, Qd. 4, Bl A, nº 256)

FIQ – FESTIVAL INTERNACIONAL DE QUADRINHOS (MG)
Quando: 11 a 15 de novembro | Onde: Belo Horizonte (MG), Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateubriand, 809 – Centro) | Site oficial | Entrada gratuita

11ª FLIPORTO – FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PERNAMBUCO (PE)
Quando: 12 a 15 de novembro | Onde: Olinda , no Colégio de São Bento, Centro Histórico | Site oficial | Entrada gratuita

10ª BALADA LITERÁRIA (SP)
Evento gratuito que promove encontros entre escritores e artistas para discutir literatura. A homenageada deste ano é a cineasta Suzana Amaral.
Quando: de 18 a 22 de novembro | Onde: Em diversos pontos espalhados pela cidade. Confira os detalhes no site do evento.

Diferença entre por que, por quê, porque e porquê


Acredite, essa é uma dúvida bastante recorrente para muitos.Saber a diferença entre os porquês é uma tarefa que exige entendimento para que não haja dúvidas. Com os exemplos a seguir isto pode ser esclarecido com maior clareza.

Por que
Desta forma, por que é a união da preposição “por” + o pronome interrogativo “que”, podendo ser substituído por “por qual razão” ou “ por qual motivo” ou “pelo qual” Geralmente é o que se usa antes do ponto de interrogação.

Exemplos:

Por que você não gosta de mim? (por qual motivo?)
Não sei por que você não gosta de mim. (por qual razão)
Não sei por que motivo você não gosta mais de mim ( pelo qual)
Por que você não fala mais comigo? (por qual razão)

Por quê
Pode ser substituído por “por qual motivo”, “por qual razão”, mas quando vier antes de um ponto de interrogação, no final de uma frase.

Exemplos:

Você não gosta mais de mim? Por quê?
Juliana, você não fez a prova, por quê?
Você faz isto comigo, por quê?
Por que você não gosta mais de mim? (No inicio da frase é separado, mas sem acento)

Porque
Aqui a palavra torna-se uma conjunção explicativa ou causal, podendo ser substituída por “pois”, “uma vez que”. “para que”.

Exemplos:

Não gosto mais de João porque ele me traiu. (“porque” exerce uma função explicativa”,pode ser substituído por “pois”)
Não deseja o mal porque ele retornará a você mesmo. (= pois).
Faço isto com você porque a cada dia que passa tem se tornado um covarde. (“pois” você tem se tornado um covarde)

Porquê
A palavra neste caso é um substantivo, e seu substituto será “o motivo”, “a razão”.  Basta substituir por uma destas e fará sentido.

Exemplos:

O porquê de não mais lhe amar é porque você me traiu. (substituindo porquê por “o motivo” faz sentido.

O “porquê” sempre virá acompanhado de um artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Diga-me um porquê para ficar com você.  (uma razão)
Estranho porquê, mas o amor é assim mesmo. (estranho = adjetivo/ estanha razão)
Meu porquê não te interessa (meu= pronome/minha razão não te interessa).
O porquê desta discussão não me afetou em nada. ( o motivo).